No esporte, ao decorrer dos anos, Matão lançou vários esportistas nas mais diversas modalidades de cunho nacional e internacional, mostrando-se incentivadora na questão e aplicação a pratica do esporte aos seus habitantes e dessa forma tornando-se, também, conhecida pelos atletas que já passaram pela cidade.
Fonte: Revista A Comarca 100º Aniversário de Matão |
O basquete foi carimbado como um dos esportes oficiais da cidade de Matão no último século, surgindo por aqui no ano de 1931. Porém, o primeiro time oficial foi criado somente no ano de 1970, batizado pelo prefeito Laerte Tarallo Mendes com o nome de “Estoril”. Famílias matonenses inteiras se aglomeravam no ginásio municipal Décimo Chiozzini para assistirem a seus jogos. O time seguia pela segunda divisão da FPB – Federação Paulista de Basquete até o ano de 1980, quando foi convidado a participar da divisão especial do paulista. Após o rebaixamento no mesmo ano, somente em 1981 o time voltou a brilhar na divisão de elite do basquete estadual. A satisfação e emoção matonense com este esporte era notável ao que cita o ex-atleta Marcelo (Revista A Comarca, 1998, p. 57), ele lembra que
Em 81, fomos campeões da segundona. Vencemos o Clube Atlético Paulistano. Perdemos a primeira partida em São por 12 pontos de diferença. Tínhamos que vencer em casa por 13 pontos e vencemos. Foi uma loucura. O “Décimo Chiozzini” lotado, aquele barulho. Muitos daqueles que estavam lá nem sabiam que tínhamos que vencer por 13 pontos de vantagem. E nós conseguimos! Fomos campeões por um ponto! Uma partida inesquecível, em todos os itens! Foi extraordinário.
A equipe permaneceu na divisão especial até o ano de 1986, quando foi rebaixada juntamente a outros grandes times como o Corinthians e a Portuguesa. Em 1987 o Estoril foi extinto, voltando em 1988, porém agora na disputa apenas de jogos regionais, isso não foi suficiente e em 1989 foi extinto definitivamente esse time de basquete matonense. Porém o brilho que o Estoril trouxe aos matonenses nunca mais será esquecido, assim como afirma Goiano (Revista A Comarca, 1998, p. 57), outro ex-atleta titular do time
O Estoril fazia parte da cidade. Nós fazíamos parte da cidade. Perdendo ou ganhando, não importava, o torcedor saía satisfeito do “Décimo Chiozzini”, que vivia lotado. O Ginásio se tornou um ponto de encontro dos amigos, famílias até. Nos, jogadores, conseguimos construir este prestígio, com grandes partidas, com muita garra e disposição, orgulho e até uma briguinha e outra, que surgiam naturalmente.
E assim Matão presencia mais uma levada de grandes atletas que ficaram na história e na memória do matonense. Isso só nos mostra que Matão tem sim, grande potencial em ter novamente outro grande time, basta qua haja maior incentivo público e interesse das pessoas em praticar e se aperfeiçoar cada vez mais no esporte.
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