Por Gregório Luiz Anaconi
Todo jovem, e a população matonense em geral, já ouviu falar da famosa “Marginal”, seja freqüentador ou não do local. A Marginal é um trecho da Avenida Padre Nelson (entre o lago do Parque Ecológico e a Praça da Abolição), onde centenas de pessoas se reúnem aos finais de semana. Lá, os carros ficam estacionados com música, bebidas e também muitos outros veículos trafegando, ou seja, um point na cidade.
Todo jovem, e a população matonense em geral, já ouviu falar da famosa “Marginal”, seja freqüentador ou não do local. A Marginal é um trecho da Avenida Padre Nelson (entre o lago do Parque Ecológico e a Praça da Abolição), onde centenas de pessoas se reúnem aos finais de semana. Lá, os carros ficam estacionados com música, bebidas e também muitos outros veículos trafegando, ou seja, um point na cidade.
Por décadas, a juventude matonense encontra-se ali para diversão durante os finais de semana. Porém, nos últimos 2 anos, mais precisamente, está acontecendo uma migração, rumo à Avenida Baldan. Os motivos para isso são vários. O primeiro deles é a antiga reclamação dos moradores da Avenida Padre Nelson de perturbação de sossego aos finais de semana. Como a reunião dos jovens vai até altas horas da madrugada, principalmente aos sábados, muitas vezes ocorrem distúrbios como música alta, ronco de motores, conversas, bebidas, uso de drogas e até vandalismo contra o patrimônio privado.
Além disso, o Departamento de Trânsito da Prefeitura resolveu tornar proibido estacionar em um trecho da avenida, o que dificultou ainda mais os encontros por ali. Seria a culpa dos problemas totalmente dos jovens? Pois bem, o foco agora a cada final de semana se torna a Avenida Baldan. Uma importante avenida que poderia muito bem se firmar como local de entretenimento para a população matonense. Afinal, as pessoas só ficam paradas em uma rua por falta de opção.
Na Avenida Baldan, houve a instalação nesses últimos tempos de vários estabelecimentos voltados à diversão, principalmente os chamados, “Espetinhos”, além de um posto de gasolina do local onde é um ponto de encontro da garotada. Está aí. Toda cidade que se preze, tem pelo menos uma avenida onde existam estabelecimentos (como barzinhos, casas noturnas, pizzarias, lanchonetes, fast-foods, etc), tudo isso ao agrado de um perfil de público que busca algo de diversão nos finais de semana. Em Matão, isso não existe.
Porém, até mesmo na Avenida Baldan, um local relativamente afastado de áreas residenciais, existe um movimento dos moradores da região para impedir que a via se torne um pólo concentrador dessa tendência.
O motivo, é que o movimento poderia desvalorizar os imóveis. Mas lembrando, que o local apesar de estar próximo aos bairros mais nobres da cidade, não está literalmente ao lado. Além disso, existem inúmeros espaços vazios na Avenida Baldan que poderiam sim, serem ocupados por esse tipo de uso. Qual o problema em Matão ter barzinhos, redes de fast-food, pizzarias, em uma avenida de fácil acesso à todos? A reclamação de desvalorização de imóveis, e uma parcela (bem pequena por sinal) da população não desejar esse uso da região não é justificável. Afinal, seria uma valorização para Matão em geral.
Não retiro a razão daqueles que reclamam da falta de sossego na Avenida Padre Nelson, e problemas como vandalismos ou uso de drogas, mas também não a coloco toda nos freqüentadores do local. Pois a partir do momento que tentam impedir a Avenida Baldan de se tornar um pólo de entretenimento para Matão, precisam arcar com as conseqüências, pois deixando bem claro, o jovem matonense não tem opção decente de diversão, então não resta alternativa a ele, ficar sentado sob o capô de um carro com som alto na frente da casa de alguém, incluindo, atraindo pessoas com todo tipo de intenção. A falta de visão prejudica a todos: residentes, freqüentadores e a cidade de Matão.
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