O Hospital de Câncer de Barretos, mantido pela entidade filantrópica "Fundação Pio XII"m oferece tratamento de ponta apenas pelo SUS. Recebe pacientes de toda a região, inclusive Matão, onde a manutenção do hospital sobrevive de doações de todos. Sempre há iniciativas em todo lugar para doações, desde campanhas com artístas, onde os mesmos dão uma grande colaboração para o hospital, também por atividades particulares espontâneas em prol que arrecadem dinheiro, como foi o caso do o 9º Leilão de Animais do distrito de São Lourenço do Turvo, que neste ano superou a arrecadação, passando a casa de R$ 70.000,00, até mesmo da maneira mais simples como depósito de moedas em cofrinhos espalhados pelo comércio.
Matão manda para Barretos, atualmente, entre 30 e 50 pessoas portadoras de câncer com o apoio poder público que cuida do transporte. Além do próprio sofrimento a que são acometidos pela doença, se submetem a viajar por horas, e quando chegam no hospital, recebem seu atendimento, e retornam no fim do dia, ou então, ficam na cidade até a noite, pois pode ocorrer que um novo atendimento ocorra. Mas durante todo esse intervalo de tempo, para onde ir? onde eles ficam?
Casa para os Matonenses resolverá este problema
Um projeto que vinha a muito tempo idealizado, agora será realizado, a casa em Barretos para abrigar pacientes de Matão, vítimas de câncer, está prestes a ser inaugurada. O sonho só foi possível através da união de um grupo de amigos que, sem medir esforços e pensando no próximo, resolveu "arregassar as mangas" para proporcionar mais conforto aos pacientes.
A campanha começou com um grupo de cinco pessoas, que através de doações, conseguiram móveis , eletrodomésticos e equipamentos que poderão ajudar os pacientes durante o tratamento. "A população de Matão é simplesmente fantástica. Consegui tudo rapidamente. Agradeço a todos que me ajudaram a concretizar este sonho", disse Geraldo Bezzi, que encabeçou a campanha depois de ter perdido a esposa, vítima de câncer. Inclusive, a casa recebe o nome de sua esposa Vera Lúcia Lucindo Bezzi, que faleceu há um ano e 3 meses.
A casa que fica a 400 metros do hospital, abrigará os Matonenses que necessitam permanecer na cidade, dando um grande apoio aos mesmos, na luta contra essa triste doença, mas que com mais esse incentivo, encontrarão mais forças para seguir em frente.
Fonte: Saiba Já
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