O México é um país que convive com a religiosidade e ao mesmo tempo com crenças místicas. Um ar de mistério cerca a cultura mexicana, onde acontece um misto da herança indígena pré-colombiana com o catolicismo dos espanhóis.
Em todo esse sincretismo aparece uma estranha santa, chamada pelos mexicanos de “Santa Morte” ou “Santíssima Morte”. Apesar de apropriar-se de elementos católicos como uma alusão à Virgem de Guadalupe, padroeira e reverenciada no País, o culto a Santa Morte é severamente combatido e condenado pela Igreja Católica, assim como, pelas demais igrejas cristãs. Sendo assim, a Santa Morte é uma figura meramente pagã, mas que atrai multidões em busca de pedidos e milagres aos quais os mexicanos acreditam serem realizados através dela.
Nos últimos anos o México atravessa uma grande crise social, moral, de estrutura familiar e principalmente de segurança, com a grande onde da violência provocada pelos narcotraficantes. A Santa Morte é digamos “protetora” dos traficantes, os quais constroem capelas e altares em várias cidades e estradas mexicanas, frequentemente destruídas pelo governo e pela Igreja.
Pode sim ser considera um elemento cultural do México, já que a Santa Morte está diretamente relacionada à festa mais importante do calendário mexicano, a Festa dos Mortos realizada em novembro, mas ao mesmo tempo ela assume características de coisas ruins. Ligada totalmente aos cultos pagãos, a população acredita que ela pode realizar tanto pedidos bons, quanto ruins.
Os pedidos mais freqüentes são para sucesso financeiro, sorte no amor e proteção, e são oferecidos a ela flores, frutas, doces, tequila, cigarros e até maconha. Realmente bizarro e impressionante!
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